O PAÍS DO SILÊNCIO OU O PAÍS DE ABRIL

 Hoje, alunos do 3.º ciclo da Escola Básica e Secundária de Arrifana recriaram abril através da poesia, da música, da dança, do drama… Um momento cultural que quis colorir todos os presentes, mostrando que a liberdade alcançada em 1974 transformou por completo um país mergulhado no silêncio, libertando-o de todas as mordaças.

Uma atividade promovida pelos docentes de Português do 3.º ciclo.

DIA MUNDIAL DA POESIA

 Hoje, celebra-se o Dia Mundial da Poesia. Para assinalar esta data comemorativa, o Departamento de Línguas dinamizou um recital de poesia em várias línguas (português, ucraniano, inglês, português variante do Brasil, castelhano e francês), no qual os alunos declamaram poemas de autores das nacionalidades de onde são provenientes. Nesta atividade, realizada na Escola Básica e Secundária de Arrifana e na Escola Básica de Milheirós de Poiares, Literatura/Poesia e Música andaram de mãos dadas...

DOCE POESIA

As Bibliotecas Escolares do 1º ciclo do nosso agrupamento proporcionaram aos alunos do 3º ano das Escolas Básicas do 1º ciclo de Romariz e de Milheirós de Poiares um contacto doce com a poesia.
A Biblioteca Escolar entrou na sala de aula e, a partir da obra "Fadas Verdes" de Matilde Rosa Araújo (integrada nas metas curriculares), mostrou que a poesia é algo em que tudo pode acontecer, dependendo da imaginação do autor e do leitor, que a poesia é arte e que a poesia pode ser doce, ao paladar, aos ouvidos, ao coração.

POEMAS VENCEDORES 3ºCICLO

O departamento de português dinamizou um concurso de poesia subordinado ao tema "Palavras". O poema vencedor foi enviado para o concurso "Faça lá um poema", promovido pelo PNL. Aqui ficam os poemas que ficaram em 2º e 3º lugares.

PALAVRAS

Palavras…

Como armas

Devem ser usadas

Para os males do mundo apagar

Apontar e matar

A injustiça, a pobreza, a tristeza…

Mas outras palavras nascidas

São tão doces como mel

Amor, felicidade e família…

Estas nunca vou esquecer,

São elas que me fazem crescer

Tantas palavras criadas

Para expressar talento

Para exprimir sentimento

Neste momento são tão desejadas!

E tão melodioso que soa…

um obrigado

um preciso de ti

até mesmo um desculpa

É assim tão difícil de usar?

Palavras,

São o ar que respiro

O perfume que aspiro

O bater do meu coração

A música, a perfeição!

Bruna Gomes, 8ºC

NO MEU POEMA

No meu poema há a palavra Partilha

Que faz da nossa vida uma maravilha.

No meu poema há a palavra Alegria

Que sentimos quando estamos em família.

No meu poema há a palavra Lealdade

Que nos faz dizer sempre a verdade.

No meu poema há a palavra Amizade

É tão especial que, diz-se, é a maior beldade.

No meu poema há a palavra Vitória

Que iremos sempre ter na memória.

No meu poema há a palavra Respeito

Algo a que todos temos direito.

No meu poema há a palavra Amor

Que existe imenso no coração deste autor.

No meu poema há a palavra PALAVRA

Que, com entusiasmo, eu soletrava!

 Sofia Pinho, 7ºF

AS PALAVRAS

Um poema da Rita Azevedo (8º E) para ler... e sentir!

Palavras…

As palavras são como as estrelas que vemos no céu;

Numas noites brilham com mais intensidade,

Noutras noites brilham menos.

Irmão é a palavras mais cintilante no meu céu,

Seguida das palavras pais e família.

Outra palavra importante é a palavra férias;

É nas férias que estou com os meus amigos e sinto-me mais feliz…

A palavra beijinhos aquece o meu coração e faz brilhar ainda mais o meu céu.

Na escola aprendo a transformar as palavras em Estrelas.

CONCURSO DE POESIA - VENCEDORES

Já estão apurados os vencedores do concurso de poesia subordinado ao tema "Palavras", promovido pelo grupo de português do Agrupamento, com a parceria da equipa das bibliotecas escolares. Para o 1ºciclo o tema era livre.

E não faltaram palavras aos alunos que decidiram criar bonitos poemas conjugando palavras. Mas, como nem todos podem ser vencedores, foram selecionados três de cada ciclo. Apenas dois (o primeiro de cada ciclo) serão enviados para o concurso "Faça lá um poema", promovido pelo Plano Nacional de Leitura.

Assim, os poemas vencedores, no escalão 3ºciclo são:

1. "Palavras", Catarina Oliveira, 9ºC
2. "Tantas palavras criadas...". Bruna Gomes, 8ºC
3. "No meu poema", Sofia Pinho, 7ºF

No escalão 2ºciclo, os poemas vencedores são:

1. "Palavras", Madalena de Noronha Taveira, 6ºB
2. "Com palavras...", Érica Alexandra Santos, 6ºB
3. "As palavras são...", Nicole Pereira, 6ºB

No escalão 1ºciclo, os poemas vencedores são:

1. "Amizade", Bruno Rafael R. S. Costa, 3ºano EB1 Bairro
2. "O ambiente", Maria João Serrasqueiro, 4ºano EB1 Bairro
3. "Amizade", Bárbara Filipa S. Oliveira 3ºano, EB1 Bairro

A todos os participantes, muitos parabéns. Continuem a criar.

CONCURSO DE POESIA

O departamento de português do Agrupamento, em colaboração com a equipa das BE, promove, mais uma vez, um concurso de poesia para os alunos de 1º, 2º e 3ºciclos. Mãos às palavras!!!

LIBERDADE

Como, hoje, é Dia Mundial da Poesia, aqui ficam os poemas vencedores do concurso promovido pelo departamento de português e enviados para o concurso "Faça lá um poema", promovido pelo PNL.

A cor da liberdade

A cor da liberdade é o azul
das verdades que uns traçavam
e, com um lápis, outros riscavam.

A cor da liberdade é o preto
do medo que muitos sentiam
e no escuro se fechavam.

A cor da liberdade é o vermelho
da coragem que muitos tiveram
e, um dia, as grades soltaram.

A cor da liberdade é o amarelo
de tantos que viveram a lutar
para podermos o sol abraçar.

Mariana Filipa Jesus Santos, 5ºB

No bico do lápis, a liberdade

Sou a arma
que pode colorir o mundo!
Há dentro de mim
milhares de ideias
milhares de expressões
há uma claridade
em todos os meus traços
e neles vive a liberdade.

Ana Rita Ferreira, 7ºC

"QUANDO VIER A PRIMAVERA"

Porque hoje é o Dia Mundial da Poesia e porque começou a primavera, um poema de Alberto Caeiro (heterónimo de Fernando Pessoa), na voz de Pedro Lamares.

Quando vier a Primavera,
Se eu já estiver morto,
As flores florirão da mesma maneira
E as árvores não serão menos verdes que na Primavera passada.
A realidade não precisa de mim.

Sinto uma alegria enorme
Ao pensar que a minha morte não tem importância nenhuma

Se soubesse que amanhã morria
E a Primavera era depois de amanhã,
Morreria contente, porque ela era depois de amanhã.
Se esse é o seu tempo, quando havia ela de vir senão no seu tempo?
Gosto que tudo seja real e que tudo esteja certo;
E gosto porque assim seria, mesmo que eu não gostasse.
Por isso, se morrer agora, morro contente,
Porque tudo é real e tudo está certo.

Podem rezar latim sobre o meu caixão, se quiserem.
Se quiserem, podem dançar e cantar à roda dele.
Não tenho preferências para quando já não puder ter preferências.
O que for, quando for, é que será o que é.

Alberto Caeiro, in Poemas Inconjuntos

INTERNET MAIS SEGURA

Depois das sessões sobre Internet mais sugura com os alunos do 5ºA e 5ºB, na BE da escola Básica de Arrifana, chegaram os resultados. Os alunos viram, ouviram, conversaram, partilharam experiências e escreveram. Aqui ficam dois poemas de duas alunas.

Madalena Taveira, 5º B

Érica Santos, 5º B

fonte das imagens: clipart

NOVO ANO

poema de Maria Teresa Horta

31 de Dezembro de 2014

POEMA DE MANUEL ANTÓNIO PINA

POEMA DE MANUEL ANTÓNIO PINA

POEMA DE MANUEL ANTÓNIO PINA

in, Pequeno livro de desmatemática

HOMENAGEM A MANUEL ANTÓNIO PINA

Hoje, dia em que Manuel António Pina faria anos, os seus livros saltaram das estantes, onde normalmente se alojam, para estantes com destaque. Duas das monitoras pegaram-lhes e leram alguns dos seus poemas. Outros foram lidos em sala de aula.

BE da escola básica de Arrifana 

POEMA DE MANUEL ANTÓNIO PINA

Ouvir o poema 

POEMA DE MANUEL ANTÓNIO PINA

Ouvir o poema

HOMENAGEM A MANUEL ANTÓNIO PINA

O Museu Nacional da Imprensa está a preparar várias iniciativas para assinalar o 71.º aniversário do nascimento (18.nov.1943) do jornalista e escritor Manuel António Pina, Prémio Camões 2011.

Falecido em 2012, Manuel António Pina deixou uma obra singular, no campo da poesia, da crónica, da literatura infanto-juvenil e do teatro.

Vamos entrar na ONDA PINA - A POESIA em MOVIMENTO e ler poemas de Manuel António Pina, no próximo dia 18 de novembro, em salas de aula, nas bibliotecas e/ou no átrio.

Neste blogue, serão publicados poemas do autor, ao longo da semana. As BE do Agrupamento elegem-no autor do mês e recomendam os seus livros para leitura de novembro.

Consultar a sua obra, no catálogo concelhio das bibliotecas de Santa Maria da Feira.

OUTUBRO, MÊS INTERNACIONAL DA BE

E porque a RBE escolheu o dia de hoje para fazer a festa da biblioteca escolar em Portugal, festejamos com a poesia de Jorge Sousa Braga.

OUTONO

O outono entrou e, com ele, a poesia de Miguel Torga.