UMA PERDA INESTIMÁVEL

Uma perda inestimável na Literatura mundial...

 https://observador.pt/2020/04/16/morreu-luis-sepulveda-o-escritor-do-exilio-e-das-fabulas-magicas/

NOVO LIVRO DE JOÃO PEDRO MÉSSEDER

"RECONSTRUIR OS DIAS"

O novo livro da escritora Margarida Fonseca Santos, o terceiro da coleção "a escolha é minha", já se encontra na BE da escola básica de Arrifana. Procura-o.

SINOPSE:

"Filipe, Gustavo e Domingos - três gerações, a mesma perda. Num momento em que a vida parece deixar de fazer sentido, e a saudade se torna quase insuportável, filho, pai e avô começam a reconstruir o que pensavam já não ser possível após a morte de Rosarinho: os dias. Três ajudantes um pouco improváveis tomam parte ativa nessa reconstrução: Mercedes, uma cadela adorável; Aparício, que, além do nome pouco comum, tem uma história que lhe permite saber exatamente o que sentem aqueles três; e um besouro, que, por não saber que não era suposto voar, voa sem receio. Na amizade, na entreajuda e no respeito pela individualidade, reconstroem-se então os dias, um por um."

Os outros títulos da coleção:

• Bicicleta à chuva
• À sombra da vida

SUGESTÕES DE LEITURA

No Dia do Trabalhador, como explicar às crianças e aos jovens, cujos pais perderam o emprego e não encontram outro, que e a vida a que estavam habituados tem de mudar?

Sugestões de leitura:

Para ouvir Carla Maia de Almeida a falar sobre o seu livro, seguir o link: Ler , Ler Melhor

DIA INTERNACIONAL DO LIVRO INFANTIL

O Dia Internacional do Livro Infantil é celebrado sempre a 2 de abril, coincidindo com o aniversário do nascimento do escritor dinamarquês Hans Christian Andersen, o autor de contos que todos conhecem, tais como "A pequena sereia", "A vendedora de fósforos" e "A princesa e a ervilha".

Esta data é celebrada por iniciativa do Conselho Internacional sobre Literatura para os Jovens (IBBY), que em Portugal é representada pela Associação Portuguesa para a Promoção do Livro Infantil e Juvenil (APPLIJ).

Todos os anos, o IBBY divulga uma mensagem associada ao Dia Internacional do Livro Infantil, sendo a deste ano assinada pela escritora Marwa Al Agroubi, dos Emirados Árabes Unidos.

"Falamos várias línguas e trazemos diferentes experiências. E, no entanto, partilhamos as mesmas histórias", sejam internacionais, sejam tradicionais. "É sempre a mesma história que nos contam, em diferentes vozes, em diferentes cores, e contudo ela não muda... Princípio, meio e fim". 

Esta é uma parte da mensagem que pode ser lida integralmente aqui e a sua tradução ali.

O cartaz deste ano, da DGLAB, é do ilustrador António Jorge Gonçalves.

DIA MUNDIAL DO TEATRO

“O teatro é como a vida

feito de transformação. 

É um ponto de partida..."

LUÍSA DACOSTA

A literatura ficou mais pobre com a morte da escritora Luísa Dacosta, aos 88 anos, no passado domingo. Professora e autora de vasta obra para crianças, de espírito irrequieto e de extrema sensibilidade, lutou contra a censura de forma muito crítica: "Hoje, para qualquer pessoa, é muito difícil escrever. Há bastantes censuras. Antes, havia uma e tinha nome. Cortavam-nos um artigo no "Comércio do Porto", mas tínhamos a "Vértice" ou a "Seara Nova". Havia maneiras de furar um pouco. Não estou, de maneira nenhuma, a defender a outra censura. O problema é que hoje há censuras económicas, censuras políticas, censuras partidárias, "lobbys" de interesses. Pertenci ao Conselho de Imprensa. Fiz dois mandatos. Deixei lá escrito que tinha lutado muito contra a censura de Oliveira Salazar, mas era uma. Logo a seguir ao 25 de Abril houve também muitas censuras nos jornais. Nesse aspecto, estou de acordo com Voltaire. Entre a censura de muitos e a censura de um, prefiro a censura de um. Apesar de tudo é mais fácil de furar.

Ler mais aqui.

                                                                       in A-Ver-o-Mar : crónicas Figueirinhas, 1980. (p. 139-140)

Imagens partilhadas no Facebook, a pedido do seu neto Rui Sampaio, "no sentido de comunicar a "Palavra" na sua riqueza e cambiantes..."

Obras de Luísa Dacosta nas BE do concelho de Santa Maria da Feira (consultar catálogo concelhio)

CALENDÁRIO DE LEITURA DE NATAL - DIA 12

Florinda e o Pai Natal, Matilde Rosa Araújo e Maria Keil (Calendário de Letras)

CALENDÁRIO DE LEITURA DE NATAL - DIA 11

Há sempre uma estrela no Natal, Luísa Ducla Soares (Civilização)

CALENDÁRIO DE LEITURA DE NATAL - DIA 10

2 histórias de Natal, Alice Vieira (Caminho)

CALENDÁRIO DE LEITURA DE NATAL - DIA 9

Sabes, Maria, o Pai Natal não existe, Rita Taborda Duarte, Caminho

CALENDÁRIO DE LEITURA DE NATAL - DIA 7

Os sapatos do Pai Natal, José Fanha (Gailivro)

CALENDÁRIO DE LEITURA DE NATAL - DIA 6

Natal! Natal!, Ana Maria Magalhães e Isabel Alçada (Caminho)

CALENDÁRIO DE LEITURA DE NATAL - DIA 5

O Pai Natal preguiçoso e a rena Rodolfa, Ana Saldanha (Caminho)

CALENDÁRIO DE LEITURA DE NATAL - DIA 4

O rapto do Pai Natal, L. Frank Baum (Porto Editora)

CALENDÁRIO DE LEITURA DE NATAL - DIA 3

O livro do Natal, José Jorge Letria

CALENDÁRIO DE LEITURA DE NATAL - DIA 2

O cavalinho de pau do Menino Jesus, Manuel António Pina (Porto Editora)

LER NO REGRESSO ÀS AULAS

As aulas estão prestes a começar e um novo ano escolar se avizinha. As leituras de férias já foram feitas, agora é altura de preparar o regresso à escola. E que tal com livros sobre o assunto? Aqui ficam algumas sugestões de livros que podem ser encontrados nas bibliotecas do Agrupamento.

Pré-escolar

Eu sei tudo sobre a escola / Nathalie Delebarre

1ºciclo

O primeiro dia de escola / António Mota

2º e 3ºciclos

O primeiro ano de uma escola fantástica / Margarida Fonseca Santos

Margarida muda de escola / Margarida Fonseca Santos e Maria João Lopo de Carvalho

Uma aventura na escola / Ana Maria Magalhães e Isabel Alçada

A rapariga rebelde brilha na escola / Enid Blyton

Adultos

A escola com que sempre sonhei sem imaginar que pudesse existir / Rubem Alves

Outras sugestões no catálogo informático (seguir o link).

O RAPAZ DOS SAPATOS PRATEADOS

Agora que as férias espreitam, uma excelente sugestão de leitura. E o tempo vai passar de forma mais divertida!

O rapaz dos sapatos prateados é um livro de Álvaro Magalhães que se lê de um fôlego.

Hugo tinha seis anos quando percebeu que o mundo não rimava com ele e experimentou a dolorosa solidão dos diferentes. Segundo ele, a sua família é uma família de “grunhos” e de “Is”- incultos, insensíveis, idiotas e irresponsáveis. Hugo é, realmente, um rapaz diferente. Sensível, está atento e questiona o mundo que o rodeia e os sues mistérios: Deus, o Céu, o Inferno, a Morte, a Poesia e o Amor.
Ao longo da estória, Hugo vive uma forte paixão e vê-se envolvido num caso policial onde nem sequer falta um crime!

Uma passagem do livro:

"Ok. Mas agora és uma criança e tens de exercer. Ora ouve! Podemos ser felizes com a nossa idade, enquanto brincamos loucamente, esquecidos de tudo. Somos indefesos, mas estamos atentos às coisas e a aproveitar o que nos rodeia, pois temos a mente limpa. Depois, as coisas nunca mais são assim, e vão piorando a cada ano que passa. Por fim, és um adulto e já quase nada te interessa, exceto sexo e futebol, é claro. Perdes a capacidade de te espantar, de apreciar, e, na verdade, estás tão vivo como um morto.

…

O que interessa é que a história está contada ao contrário. Não é no fim da vida que se chega ao Paraíso, mas no princípio. Nascemos e vimos para o Céu, que é a infância. Como Adão e Eva, não precisamos de trabalhar, só de estender as mãos e colher o alimento das árvores. A nossa maior ocupação é brincar. É o Paraíso." pág. 47, 48, 49

“PEQUENO LIVRO DAS COISAS” VENCE PRÉMIO BISSAYA BARRETO

O livro Pequeno livro das coisas, de João Pedro Mésseder, ilustrado por Rachel Caiano, acaba de vencer o prémio Bissaya Barreto de Literatura para a Infância 2014. Parabéns aos seus autores!

Trata-se de um livro de pequenos poemas que revela um olhar atento e poético dos objetos triviais do quotidiano (barco, pijama, laço, borracha, óculos, chapéu, banco de jardim...), no qual o poeta desafia o  leitor a contemplar o mundo com olhos de ver.

Borracha

Como um bombeiro

de apagar cinza em vez de fogos,

a borracha apaga, apaga.

E quanto mais apaga

mais se si se apaga -

até ser nada.

O poeta esteve na BE da Escola Básica de Arrifana, em janeiro de 2013, e os alunos do, então, 6ºD escreveram poemas à sua moda, inspirados nos instrumentos musicais que tocam e nas pautas musicais com as quais lidam diariamente. Os textos produzidos foram compilados no livro Pequeno livro da música, publicado em versão e-book.

Ler aqui.